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08 abril 2004

de novo, o vazio [ou: prótese/transplante] 

de novo, vazio. e não é imagem poética. é isso mesmo!

mas dessa vez, sentindo como que tendo tido um pedaço retirado, mutilado, amputado, um pedaço que não pode ser recuperado. podem existir próteses, mas próteses são próteses, afinal, e não podem substituir um tecido natural, parte constituinte da natureza.

preciso de uma prótese de metade de alma, já! como será que meu corpo reagirá? será que haverá rejeição do organismo para o novo elemento estranho? ou será que meu corpo-alma fará de tudo pra incorporar essa nova prótese?

e enquanto a prótese não aparece, espero na fila de transplantes.

só espero, do fundo do que sobrou da minha alma, que minha metade perdida atinja sua felicidade, seu objetivo, o mais rápido possível, porque, mesmo tendo-se amputado de mim, ela é minha [ou foi...]. não é possessividade, só quero mostrar que mesmo arrancado de mim, esse pedaço ainda me conserva nele e ele em mim. pelo menos enquanto o tempo vai-se gastando... é por isso que quero que essa felicidade da minha metade perdida chegue o mais rápido possível. de preferência, em mim. comigo.

ainda te adoro, mas tenho que extirpar ainda esse pouquinho de tu que tá em mim.

um beijo.



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